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Estudo aponta principal benefício do café e você pode comemorar

O antioxidante presente na bebida assume função protetora contra o câncer

Hanna Carvalho
Repórter do EM OFF

Um novo estudo conduzido por cientistas da Universidade Queen, em Belfast, na Irlanda do Norte, descobriram a ligação entre o consumo do café a um menor risco de desenvolvimento de carcinoma hepatocelular, o tipo mais comum de câncer de fígado. Segundo os resultados, quem toma café, tem 50% menos chance de ter a doença, quando comparados aqueles que não consomem.

De acordo com especialistas, o antioxidante presente na bebida assume função protetora contra o câncer. Para alcançar esta conclusão, o estudo, publicado no British Journal of Cancer, analisou os hábitos de consumo de café de 471.779 participantes no Reino Unido. Esses voluntários se caracterizaram pelos seguintes fatores: idade mais avançada, do sexo masculino e com maior nível de escolaridade, se comparados com os demais.

O café de preferência entre os participantes era do tipo solúvel, considerado o mais comum no Reino Unido. Os voluntários também eram mais propensos a ser fumantes anteriores ou atuais, consumir níveis mais altos de álcool, ter colesterol alto e eram menos propensos a ter condições crônicas, como diabetes, cirrose, cálculos biliares e úlceras, em comparação com os que não bebiam café.

Qual o impacto do café para a prevenção do câncer?

Embora seja uma ótima notícia, o estudo não traz uma novidade, uma vez que pesquisas anteriores já apontavam ligação entre a bebida e o menor risco da doença. Por isso, acredita-se que o café seja capaz de aumentar o número de enzimas que combatem os radicais livres, responsáveis por algumas doenças, como o câncer, por exemplo. Apesar disso, não é possível garantir que o consumo diário não irá impedir o aparecimento de enfermidades, mas irá aumentar as defesas do corpo.

Bebida amada por brasileiros

O Brasil é segundo maior consumidor global de café, consumindo 21,5 milhões de sacas de 60 kg em 2021, segundo pesquisa divulgada pela Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) à época. Estima-se que a média diária nacional de café é de 3,8 xícaras, com o Mato Grosso sendo o estado dos “cafezeiros campeões”, tomando em média 7,1 xícaras por dia.