A influenciadora e advogada Deolane Bezerra tem gerado muita polêmica em sua participação no reality “A Fazenda 14”, da Record TV. Em pouco mais de um mês de programa, a viúva de MC Kevin já se envolveu em diversas brigas e deu declarações que não foram muito bem aceitas pelo público. Mas além de acumular desafetos, a loira também já contabiliza até mesmo alguns crimes.
Nesta semana, depois de um momento difícil vivido por Thomaz Costa, a advogada não apenas debochou como até induziu que o ator se matasse. Ao relatar que o ex-namorado de Larissa Manoela teria tomado remédios em excesso para Vini Buttel, Lucas Santos e André Marinho, a advogada desdenhou: “Quem quiser se matar, se mata”, disse a famosa, causando assombro em Pétala Barreiros.
De acordo com o Código Penal Brasileiro induzir, instigar ou auxiliar alguém a cometer suicídio é crime. O Art. 122 diz que a pena é de 2 a 6 anos de reclusão, caso o suicídio venha a se consumar, ou reclusão de 1 a 3 anos, se da tentativa resultar lesão corporal de natureza grave.
Além disso, é comum Deolane Bezerra fazer, entre brigas e xingamentos, diversas ameaças dentro do programa contra vários peões. Nesta terça-feira (18), por exemplo, a influenciadora ameaçou agredir fisicamente a ex-BBB Kerline Cardoso, após a famosa deixar uma frigideira suja sobre a pia. “Se ela fosse minha filha eu dava com a frigideira dos dois ladas da cara dela”, esbravejou a advogada.
Novamente, o Código Penal tipifica ameaça como crime em seu artigo 147. “Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave”, diz o trecho do texto. A pena é de detenção, de um a seis meses, ou multa.
Deolane Bezerra ainda comete crime ao utilizar, dentro do programa, objeto que tem sua comercialização proibida no Brasil. Recentemente, Deolane Bezerra cobrou da produção de “A Fazenda 14” um cigarro eletrônico para poder fumar no reality. “Meu cigarro eletrônico tem dois dias que eu peço e eles não repõem. Se eles tiverem colocado e alguém fumou, se o Thomaz pegou ele vai ver se eu não queimo ele com cigarro”, disse, fazendo uma nova ameaça.
De acordo com o Ministério da Saúde, os dispositivos eletrônicos para fumar, também conhecidos como cigarros eletrônicos e vaper, possuem alto nível de nicotina. Por isso, a comercialização, importação e propaganda desses dispositivos são proibidas no Brasil, por meio da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Essa decisão se baseou no princípio da precaução, devido à inexistência de dados científicos que comprovassem as alegações atribuídas a esses produtos, ou seja, de que eles possam ajudar quem deseja parar de fumar. De acordo com diversos especialistas, o efeito é justamente o contrário: os cigarros eletrônicos causam dependência de uma maneira muito mais rápida.
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