O país acompanhou a estreia do “Tá na Hora”, que faz parte das mudanças que o SBT está promovendo em sua grade. A emissora está tirando enlatados e investindo no jornalismo, algo que não se via há anos. É arriscado dizer que na história do SBT nunca aconteceu algo como está sendo feito agora em 2024. Comandado por Christina Rocha e Marcão do Povo, o “Tá na Hora” surpreendeu e muito pela qualidade e pela audiência.
Alguns internautas apostaram que o programa não ultrapassaria 1 ponto na Grande São Paulo, porém a atração jornalística chegou a 4.3 pontos de pico. Ameaçando inclusive o já consolidado “Brasil Urgente”, apresentado por Luiz Datena. O “Tá na Hora” foi dinâmico, ágil e absolutamente nada arrastado. O programa cai bem para quem quer assuntos mais rápidos e não gosta muito do estilo do “Cidade Alerta”.
Eu particularmente sou um entusiasta de qualquer emissora que investe em programação ao vivo, principalmente quando se trata de jornalismo. Quem ganha é o público. As emissoras estão recalculando rota, agora que diversas pesquisas mostram que o consumo de televisão voltou a crescer no Brasil. Por consequência, o mercado publicitário também aqueceu.
O “Tá na Hora” é um alerta a todas as outras emissoras, principalmente as que estavam acomodadas. É tipo um “Se até o SBT está se mexendo, imagine nós”. O SBT acertou em cheio em sua nova programação. Mas é importante lembrar que televisão é hábito e, infelizmente, quase sempre a audiência no Ibope não tem valor agregado. Infelizmente.
