abriu o coração

Agustín Fernandez revela que precisou se prostituir ao chegar no Brasil; assista o vídeo

Influenciador e maquiador participou do podcast 'Poder do Network Cast'

Fábia Oliveira
Colunista do EM OFF

O influenciador Agustín Fernandez, participou do podcast ‘Poder do Network Cast’, apresentado por Bruno Avelar, e abriu o coração sobre alguns assuntos polêmicos. Entre eles, a sua chegada ao Brasil onde, segundo ele, precisou se prostituir. O maquiador é do Uruguai e veio para o país em 2011, chegando à rodoviária de Florianópolis com R$ 700 no bolso.

“Eu tô em uma fase da minha vida que eu estou contando menos essa parte da minha história. Não porque eu tenha vergonha, mas eu acho que chega uma hora que você já venceu na vida e não precisa mais ficar remoendo”, começou ele. “Quando cheguei no Brasil, precisei me prostituir para pagar a regularização da minha situação de imigrante”, completou Agustín.

Em seguida, ele continuou: “Entrei no bate-papo, me prostitui para pagar as taxas da Polícia Federal pra fazer a minha documentação. Então, assim, eu não nasci pra essa vida de ser put* não, não nasci pra essa vida. Eu falei: ‘Eu vou dar um jeito de quebrar isso aí'”, afirmou o maquiador.

Após a entrevista, Bruno Avelar, apresentador do podcast, falou sobre o encontro. “Agustín é um fenômeno e pude conhecer de perto a história de superação de um vencedor. Essa entrevista vai servir de motivação pra muita gente! Foi uma entrevista reveladora”, falou.

Agustin Fernandez revela que foi diagnosticado com TDAH, ansiedade e estresse

Em agosto, Agustin Fernandez revelou que foi diagnosticado com Transtorno do Déficit de Atenção do tipo combinado (TDAH), com transtorno de ansiedade generalizada (TAG), com comorbidade de transtorno de adaptação e esgotamento (estresse).

No ano passado, o maquiador e influencer precisou fazer um tratamento numa clínica de saúde natural adventista, após descobrir sofria da Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional. A síndrome é resultado da alta demanda de competitividade ou responsabilidade profissional das pessoas. A principal causa desta doença crônica é o excesso de trabalho.

“Na verdade já passei por muitos profissionais, mas é difícil acertar o diagnóstico porque é tudo muito parecido: bipolaridade, transtorno de ansiedade, Bornout, Borderline. Aí fui num neurocientista e fiz um exame de mapeamento de funcionamento do cérebro mesmo para entender esses picos de Bornout com depressão”, disse Agustin.

Segundo o maquiador, o laudo médico apontou para um déficit de atenção com hiperatividade e QI para altas habilidades. “A mente da pessoa não para nunca, nem quando dorme. Tanto assim que de madrugada eu aproveito para desenvolver produtos. Os picos de Bornout são consequência disso, assim como os resultados fora do normal, e também os picos depressivos que são por conta do déficit de atenção”, contou.

Agustin Fernandez ainda acrescentou: “Eu consigo ficar sem falar com gente que amo, que é importante, por anos. Eu esqueço, é horrível. Isso atrapalha muito os relacionamentos interpessoais porque você começa a ser visto como alguém frio, mas não é assim. Você apenas não tem noção de tempo/espaço. É bem complexo, mas meu médico tem me ajudado muito”.

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