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Arthur Aguiar fala sobre a escalação de Jade Picon em ‘Travessia’

O campeão do 'BBB 22', que é ator, defendeu a rival de reality das críticas

Fábia Oliveira
Colunista do EM OFF

Arthur Aguiar deu a sua opinião sobre a polêmica escalação de Jade Picon para a novela ‘Travessia’, próxima trama das 21 horas da ‘TV Globo’. O campeão do ‘BBB 22’ defendeu a rival de jogo das críticas e afirmou que todos deveriam ficar felizes por ela ter conquistado esse espaço.

“Se o diretor ou a TV Globo decidiu que Jade é importante para aquele trabalho e eles querem que ela faça parte, não cabe a gente julgar se é justo ou não. Se ela não conseguir fazer bem o personagem, o que não acho que vai acontecer, é uma outra questão. Agora, se ela teve essa oportunidade, a gente deveria ficar feliz por ela. Ela está trabalhando, não está roubando, matando, não está fazendo nada de errado”, falou ele para o ‘Extra’.

Arthur disse ainda que acredita que a influenciadora se esforçará bastante para fazer um bom trabalho. “Ela vai dar o seu melhor para realizar aquele trabalho. Quem a critica por não ter tido a mesma oportunidade tem que entender que ela não tem culpa. A pergunta que eu deixo para as pessoas é: se te oferecessem um personagem numa novela, você iria falar que não? “Ah, não é justo, acho melhor chamar outra pessoa”. Ninguém iria falar isso. Então por que estão julgando a menina? Deixa a Jade trabalhar”, disparou.

Jade Picon vai interpretar ‘Chiara’ na novela que substituirá ‘Pantanal’. A personagem, assim como a ex-BBB, será uma influenciadora digital. Mas a escalação da irmã de Leo Picon chegou a gerar uma grande polêmica, já que ela não é atriz e não tem DRT. Diversos atores criticaram a ação, enquanto outros defenderam.

Em junho, o presidente do Sindicato dos Artistas do Rio, Hugo Gross, contou para esta coluna que Jade Picon terá uma autorização especial para atuar na nova novela das nove, mas continuará sem o DRT.

“Continuamos a defender o registro profissional com unhas e dentes e vamos defender sempre. O Sated, dentro da Lei 6533/78, não tem poder de polícia, mas dentro da lei existe uma lacuna, em que qualquer empresa de teatro, de cinema ou de teledramaturgia, que seja de shows, tem o direito a um número específico de cada produto. Por isso, existe autorização especial para aquele produto. Nesse caso da Jade Picon, nós demos uma autorização especial e específica para aquele produto, válido para o período que foi pedido”, explicou o ator, que reitera que a ex-BBB não terá direito ao registro profissional nem no final da novela. 

Hugo pontua que a Rede Globo agiu dentro da lei. “Dentro de uma obra podem ter se eu não me engano três para cada produto. Então mais que isso não pode ser feito. O sindicato não está aqui para tolir trabalho de ninguém. Muito menos das empresas. Está aqui pra proteger a lei. E quando a coisa é feita dentro da legalidade não tem como negar isso. A Rede Globo fez dentro da legalidade. Foi feita uma reunião e nós cedemos uma autorização específica para o produto. E continuaremos lutando e defendendo a classe. Vale salientar que o SATED não tem poder de polícia, tem poder de ações e se tiver que fazer várias ações junto ao Ministério Público, junto ao Ministério do Trabalho, assim será feito em respeito ao trabalhador da arte. Também pedimos para que utilizem e tentem utilizar mais pessoas com registro profissional”, afirmou.