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“Vamos pra Cuba”, provoca Johnny Hooker ao vivo

Antes de cantar "Cuba", Johnny Hooker fez referência ao termo usado em discussões políticas por pessoas contrárias às ideologias de esquerda

Gabriel Sorrentino
Colunista do EM OFF

A frase “Vai pra Cuba” é constantemente usada em discussões políticas. Normalmente, pessoas contrárias aos ideais de esquerda costumam disparar o termo a quem consideram comunistas. Isso porque Cuba realmente é um país com esse sistema ideológico. Durante sua participação no programa Encontro, o cantor Johnny Hooker, que é assumidamente apoiador de movimentos políticos de esquerda, soltou uma provocação ao vivo àqueles que pensam de forma contrária.

Antes do intervalo, Johnny Hooker foi convidado por Patrícia Poeta para cantar uma música. A canção escolhida pelo artista foi Cuba (2022), que já no lançamento, no ano passado, deu o que falar nas redes sociais. “Vamos pra Cuba. Quem vai comigo pra Cuba?“, ironizou o cantor enquanto se posicionava no palco. No fundo, várias gargalhadas em reação à fala de Johnny ecoaram no estúdio. Nas redes sociais, a fala do artista repercutiu: “Johnny Hooker meteu um ‘quem vai comigo para Cuba‘…”.Veja o momento da provocação:

Desabafo de Johnny Hooker

Ao lançar Cuba, o Johnny Hooker desabafou em seu perfil do Twitter. “Para um artista existir e sobreviver sem apoio de nenhum lado precisa ter demanda orgânica, e os números do 1º dia de lançamento de CUBA deixam claro isso”, escreveu o cantor. “Não há mais demanda pelo meu trabalho. Se é que houve um esboço de alguma algum dia. É preciso saber a hora de se retirar”, ressaltou.

Junto com a publicação, Johnny Hooker compartilhou uma imagem que mostra a quantidade de vezes que a canção Cuba foi executada no aplicativo de música Spotify até então: 13.879 streams, segundo a postagem. “Não foi uma batalha em todo perdida, consegui driblar o poder econômico várias vezes”, disse o artista, ressaltando os números da sua carreira em seguida.

Tenho 2 discos de platina e 250 milhões de streams orgânicos pra provar isso. Fica o legado também, arte é pra sempre. Mas a gente tem que manter a dignidade também”, comentou o artista, completando que antes da “aposentadoria” completa, ainda planejava outros lançamentos.

Tem fofoca pra me contar? Mande para coluna.gabrielsorrentino@gmail.com