CRUELDADE

Câmeras flagram porteiro arrastando Victor Meyniel após espancamento

Por meio das imagens vazadas, é possível ver Gilmar José Agostino puxando o ator pelos braços

Bruno Pinto
Repórter do EM OFF

O espancamento de Victor Meyniel aconteceu no último final de semana, mas diversos detalhes do caso que chocou o país ainda estão sendo descobertos. Desta vez, vazaram imagens do momento em que o porteiro do prédio do agressor arrasta o ator completamente desorientado. O motivo? A vítima estava “atrapalhando” a passagem.

A atitude de Gilmar José Agostino, que será indiciado por omissão de socorro, já havia sido detalhada por Victor Meyniel. De acordo com o ator de 26 anos, ele foi retirado do local do acontecimento sem o menor cuidado e empatia por parte do porteiro, que não pensou duas vezes antes de lhe puxar pelos braços enquanto ainda estava desacordado.

Mas a postura “fria” do porteiro do prédio localizado em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, não parou por aí. Isso porque, assim que arrastou Victor Meyniel, o profissional, com a maior tranquilidade, retornou ao seu posto e sentou em uma cadeira como se absolutamente nada havia acontecido momentos antes.

CONTOU TUDO

Em depoimento divulgado pelo jornal O Globo, Victor Meyniel detalhou o ocorrido: “O porteiro ficou olhando o Yuri me espancar e não ajudou. Além disso, ele até abriu o portão para ele passar e ir à academia. Sozinho, tentei me levantar e chamar a polícia. Até perguntei por que o porteiro não quis me ajudar”.

Logo em seguida, Victor Meyniel surpreendeu ao revelar a postura do profissional ao lhe ver caído na portaria do prédio e repleto de hematomas“Enquanto estava caído, quase desacordado, o porteiro segurou a minha mão e me arrastou porque eu estava atrapalhando a passagem”, disse o influenciador digital.

Por fim, o ator abriu o coração ao dizer o que esperava do porteiro diante da situação desesperadora.  “Não queria que ele fosse um herói, apenas que tivesse sido humano… Mas, no lugar dele, se tivesse visto alguém sendo agredido, teria ajudado. Isso é uma questão de empatia. Meu rosto doí, minha mandíbula doí. A alma por si só está dolorida”.