CRIME?

Edir Macedo e André Valadão gastam valores milionários com produtos ‘mundanos’

Internautas pedem que pastores evangélicos sejam investigados por suposto enriquecimento ilícito

Danilo Reenlsober
Repórter do EM OFF

Nomes de pastores evangélicos famosos do Brasil, como Edir Macedo e André Valadão, foram expostos em uma polêmica. Um perfil no Instagram vem publicando na internet supostos gastos exorbitantes e milionários de líderes religiosos, o que tem gerado muita revolta entre os internautas. Os valores até iniciaram um movimento que pede uma investigação contra os pastores.

O perfil “Outfit do Templo” vem publicando nas redes sociais imagens de pastores usando acessórios, calçados, roupas de grife e até com carros importados, muitas vezes alcançando valores que se aproximam dos R$ 500 mil reais. O “luxo gospel” chamou a atenção de internautas, que se questionaram a necessidade de pastores usarem objetos tão caros.

Em uma das postagens, o perfil aponta que Edir Macedo, dono da Record e da Igreja Universal, teria adquirido um relógio Patek Philippe que custa mais de R$ 398 mil. Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, também aparece nas “denúncias”, supostamente usando um relógio Rolex de quase R$ 100 mil.

Luxo gospel

Mas o “rei” da ostentação gospel é mesmo André Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha. Nas postagens ele aparece em diversas postagens usando, supostamente, relógios da marca Rolex de diversos valores que variam de R$ 150 mil a R$ 168 mil. Ele também é visto usando peças de vestuário das marcas Dior, Gucci, Louis Vuitton e Valentino Garavani que variam de R$ 3 mil a R$ 8 mil cada.

Internautas criticaram os pastores. “Cadê os evangélicos que moram em comunidades pobre desse país? Que dão dízimos e ofertas pra deixar o pastor só viverem no luxo?”, questionou um. “André [Valadão] está seguindo os preceitos dele e da igreja dele: a prosperidade material. A moral? Ah deixa pra outras ideologias”, zombou outra.

Diante valores exorbitantes, um movimento iniciado nas redes sociais pede a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar, em Brasília, as igrejas evangélicas e o suposto enriquecimento ilícito de seus pastores. Segundo congressistas, porém, não há “objeto de investigação”, mesmo que os internautas apontem possíveis crimes.

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