Filipe Ret, à beira de completar 15 anos de carreira, abriu seu coração em uma entrevista concedida ao jornal Extra, revelando detalhes de um passado marcado pelo vício em álcool e drogas. O rapper confessou ter sido consumidor de cocaína durante um período de dois anos e atuava exclusivamente sob o efeito de bebidas alcoólicas em suas apresentações.
“Eu só subia no palco depois de beber e eu bebia muito. Mas perdi o prazer nisso. Eu odeio ficar bêbado, odeio gente bêbada perto de mim, me repele e eu era 100% desse mundo, tudo era cerveja e cigarrinho. Aí fui para cocaína e foram dois anos cheirando. Me afundando e para sair também foi difícil, embora o álcool tenha sido mais”, explicou Ret.
Além de seu esforço para superar o vício em substâncias tóxicas, o cantor enfrenta uma batalha contra o tabagismo. “O pior de todos. Estou há dois meses sem fumar e isso é difícil demais. Tem amigos que ficam impressionados comigo, porque muitos achavam que eu não ia dar em nada”, declarou.
Em um contexto distinto, vale destacar que uma postagem realizada no Dia dos Namorados, na qual revelou seu relacionamento, gerou controvérsia devido à legenda “amor livre”. Isso levou o público, de maneira algumas vezes incoerente, a associar Agatha Sá, sua parceira, como uma mulher trans, levando a comentários agressivos.
Agatha usou suas redes sociais para repudiar os comentários maldosos que vinham sendo dirigidos a ela: “Eu sou uma mulher cis e bissexual. Não sou trans e não é uma ofensa quando perguntam se eu sou. Porém, a transfobia que eu li aqui nos comentários foi tamanha, que eu não consigo imaginar como seria se eu realmente fosse e estivesse passando por isso. To torcendo muito para que a vida de vocês melhore e vocês possam oferecer coisas boas aos outros, afinal, a gente só oferece o que tem!”