Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente da República Jair Bolsonaro e, atualmente, senador, resolveu registrar um boletim de ocorrência por difamação contra a influenciadora transexual Sofia Barclay. A atitude do político ocorreu após Sophia dar declarações polêmicas em relação a ele em um podcast. As informações são da colunista Fábia Oliveira, do jornal Metrópoles.
No diálogo a influenciadora comenta com os apresentadores do “Real Podcast” sobre uma suposta festa e, além de falar de Flávio Bolsonaro, também apontou ‘segredos’ sobre o craque Neymar. Na ocasião, a influenciadora afirmou que estava em uma festa organizada pelo jogador de futebol e, no evento, Flávio Bolsonaro teria se relacionado sexualmente com outra mulher trans.
As declarações de Sophia Barclay ocorreram no início do mês, no entanto, o registro de Flávio Bolsonaro contra ela ocorreu há pouco mais de dez dias, em 17 de agosto, respectivamente. De acordo com o registro, o político afirmou ter descoberto que Sophia havia mencionado seu nome, após o trecho da entrevista se espalhar pelas redes sociais e ser descoberto pela sua advogada.
“Ele tentou ficar comigo, mas eu não quis. Ele ficou com a minha amiga que é trans…a minha amiga aceitou ficar até deu pra ele, eu não quis não”, disse Sophia Barclay durante o podcast. Além disso, a blogueira também diz que Flávio Bolsonaro sempre tentou contato, mas que ela sempre o ignorou por conta da sua forma de se posicionar e que não “bate” com a dela.
No boletim de ocorrência contra a influenciadora, Flávio Bolsonaro destaca que “não conhece e nunca ouviu falar da senhora Sophia Barclay e que nunca esteve nessa suposta festa organizada pelo jogador Neymar”. Além disso, o senador afirmou que as falas de Sophia Barclay são “mentirosas e criminosas” e estão “causando graves danos ao seu casamento”.
O político, que também é advogado formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é casado há treze anos com Fernanda Antunes Figueira. A cônjuge do senador já chegou a ser denunciada pelo Ministério Público, após o suposto envolvimento dela e de outras 15 pessoas no caso do pagamento de “rachadinhas” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro .