O ex-BBB e influenciador Gil do Vigor publicou um vídeo em seu Instagram fazendo um alerta aos seus seguidores para terem cuidado com apostas em plataformas on-line do tipo ‘jogo do tigrinho’. Gil fez referência à reportagem exibida no Fantástico deste domingo, 23, que mostrou o caso de uma assistente social de Alagoas que teve um prejuízo de mais de R$ 200 mil e teve que fechar sua loja por conta de prejuízos que teve no ‘jogo do tigrinho’.
“O Fantástico acabou de falar sobre o jogo do tigrinho gente e eu volto aqui pra falar pra vocês novamente. Não existe almoço grátis. É uma ideia da economia, você já viveu sua vida, você sabe muito bem que não existe, gente. Quando a esmola parece muito grande o santo fica desconfiado. Por que na vida a gente tem que batalhar pra conseguir. Então cuidado gente, com todo tipo de aposta, com todo tipo de joguinho, cuidado”, alertou Gil do Vigor.
Em seguida Gil se enfurece e pede que as pessoas não coloquem o dinheiro da sua comida, do seu aluguel em risco. “Não coloque em risco o dinheirinho pra você pagar suas contas, em primeiro lugar vem as suas contas. Não coloque em risco o dinheiro de vocês, da comida de vocês, do aluguel de vocês, das contas de vocês. Fiquem atentos minha gente. E quando algo parecer fácil demais, desconfiem. Porque ninguém é besta. Por que senão, gente, tava todo mundo rico por aí, e não é assim que funciona né? Então fiquem atentos, entendeu. E vigorem, beijo”.
A reportagem à qual Gil do Vigor se referiu foi exibida logo na abertura do Fantástico e trouxe o resultado de uma investigação da Polícia Civil de Alagoas sobre influenciadores que faziam propaganda do ‘jogo do tigrinho’ em suas redes sociais. O delegado-geral adjunto da Polícia Civil de Alagoas, Eduardo Mero, conta que os influenciadores postavam vídeos jogando e ganhando sempre, mas eles usavam uma conta demo. “Eles influenciaram muitas pessoas, com essa informação falsa, sem informar que se tratava de uma conta só de demonstração”, disse.
A repórter do Fantástico, Giuliana Girardi, mostrou como funciona essa conta demo, que a Polícia Civil de Alagoas teve acesso. Em menos de dois minutos o aplicativo apontou que a repórter havia ganho mais de R$ 25 mil, mas era tudo falso. O delegado então alertou que são esses tipos de contas que muitos influenciadores usam para “atrair e enganar seguidores”. Durante a reportagem, o delegado da Polícia Civil de São Paulo, Eduardo Miraldi, revela que mais de 500 casos semelhantes a esse foram registrados no Estado e conta que essa prática não é “simplesmente a contravenção penal, mas existe toda uma organização criminosa por trás disso”.