Convidada da semana para o “Quem Pode, Pod”, a atriz Giovanna Lancellotti fez várias revelações para as apresentadoras Fernanda Paes Leme e Giovanna Ewbank. O episódio do podcast que foi ao ar nessa terça-feira (1), foi recheado de histórias, mas nem todas elas foram muito positivas. A realidade é que a convidada acabou compartilhando experiências lamentáveis que vivenciou no desenrolar de alguns trabalhos.
Em dado momento, Lancellotti começou a contar sobre um filme que gravou recentemente para a Netflix e revelou que tinha cenas de nudez. Enquanto narrava o processo pelo qual passou para as gravações mais sensuais, Fernanda Paes Leme lembrou que a amiga já havia feito cena de nudez quando mais jovem, na novela “Gabriela”. Foi então que o assunto mais problemático foi levantado.
Lancelotti, que recém completou 30 anos, contou que o take comentado por Paes Leme foi realizado quando ela ainda tinha 19 anos. Ao ser questionada sobre como tinha sido a experiência, a convidada respondeu: “Foi muito diferente dessa vez, muito estranho também, porque eu tinha 19 anos. Minha primeira cena de sexo nua foi com Chico Diaz, que é um super ator”.
Ela narrou como se sentiu e como ficou desesperada antes das gravações. “Ele é um monstro de ator. Além de ser uma pessoa mais velha que você não conhece, que já meio que te vê como quase uma filha, ainda tem o lado de admiração como ator. Ele é um super ator. Tipo, eu não quero fazer feio e eu estou nervosa…”, relembrou. Lancellotti contou que houve uma questão que acabou a ajudando em sua performance.
A personagem que interpretava na novela, era praticamente obrigada a se prostituir, então o comportamento da jovem era de quem não queria realizar nenhum ato sexual. A partir disso, sentiu que a sua própria insegurança e desconforto fossem um ponto positivo para desenvolver a personagem. Além do Chico Diaz que a conduziu muito bem durante as cenas.
Na sequência, Giovanna Lancellotti revelou que nem todos acabaram marcando-a positivamente, como Chico o fez. Contou que passou alguns perrengues com outros atores que interpretaram parceiros de sua personagem. “’Na época, não existia o termo ‘assédio’, nem sobre relacionamento tóxico se falava. E aí era muito difícil, numa cena onde tinha sexo, nudez e tudo mais, você falar ‘até aí pode, até aqui não pode’”, apontou a convidada.
“Hoje em dia é totalmente diferente. Por exemplo, em ‘O Lado Bom de Ser Traída’, a gente tinha uma preparadora de intimidade, que era a Maria Silvia, que, assim, eu não faria esse filme sem ela. (…) As cenas eram coreografadas, era uma dança. Eu sabia exatamente o que ia acontecer na cena inteira”, continuou. Ao narrar como tinha sido essa experiência mais recente, pode comparar com “Gabriela”.
Ela relatou que não conseguia ter o discernimento de quando determinada atitude do parceiro fazia parte da cena e quando não fazia, já era algo pessoal. Acrescentou ainda que tinha medo de falar alguma coisa àquela altura e ela ser taxada de antiprofissional. “Meu medo era eu falar alguma coisa e me falarem: ‘Ué, mas isso faz parte da cena. Você que não está preparada pra isso’”, contou Giovanna Lancellotti.