Nesta manhã

Influenciadores de Belém são presos por envolvimento com ‘jogo do tigrinho’

Segundo a polícia, influencers são acusados de integrar organização criminosa no Pará

Danilo Reenlsober
Repórter do EM OFF

O cerco da polícia contra o chamado “jogo do tigrinho” está se fechando em todo o Brasil. Na manhã desta segunda-feira (18), cinco influenciadoras digitais do Pará foram presos pela Polícia Civil durante uma operação que investiga uma organização criminosa envolvida em jogos de azar na internet. ALém de Belém, suspeitos foram presos em Castanhal e Bragança.

As informações são do portal G1. Alguns dos mandados de prisão foram cumpridos em condomínios de luxo da capital paraense. De acordo com a Polícia Civil, mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em uma casa de prostituição de Belém, que seria usada para lavar dinheiro para a organização criminosa.

A operação é resultado de quatro meses de investigação, informou a polícia. Os influenciadores presos, que não tiveram seus nomes divulgados até o fechamento dessa reportagem, possuem entre 100 mil e 300 mil seguidores e receberiam dinheiro para divulgar os jogos de azar nas plataformas digitais. Carros, motos, celulares e aparelhos eletrônicos foram apreendidos pela polícia.

Investigação no Paraná

Há duas semanas, a polícia do Paraná também prendeu um grupo de influenciadores acusados de esquema criminoso envolvendo o “jogo do tigrinho” e a divulgação de cassinos online, que são ilegais no Brasil. O esquema criminoso de apostas vem deixando vítimas no prejuízo e conta com uma rede de influencers que trabalham como aliciadores.

Uma reportagem do “Fantástico”, exibida no dia 03 de dezembro, mostrou que influenciadores como Eduardo Campelo, Gabriel, Ezequiel e Ricardo fizeram fortuna divulgando um jogo por aplicativo. O enriquecimento repentino dessas pessoas despertou o interesse da polícia do Paraná.

“Eles eram motoboys, pessoas comuns e num curto espaço de tempo apareceram com diversos carros importados, viagens internacionais”, explicou o delegado da Polícia Civil do Paraná, Thiago Dantas. O quarteto ganhava dinheiro divulgando plataformas de internet ligadas ao “Fortune Tiger”, conhecido também como “jogo do tigrinho”.

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