João Guillherme, filho mais novo de Fausto Silva, deu mais detalhes sobre a saúde do pai na manhã desta segunda-feira (21), depois de passar a noite com o apresentador no Hospital Israelita Albert Einstein, no Morumbi, Zona Sul de São Paulo. Vale lembrar que Faustão foi internado no último dia 5 de agosto para tratar uma insuficiência cardíaca que o acompanha desde 2020.
Em entrevista à CNN Brasil, João Guilherme afirmou que seu pai está bem. Além disso, ele agradeceu o carinho do público. “Ele está bem. Passei a noite aqui com ele. Está bem. Agradecemos o carinho de todos”, disse o jovem. No sábado (19), ele chegou a postar um vídeo onde o apresentador aparece sentado numa cama da unidade de saúde afirmando que ainda está vivo, já que boatos de sua morte começaram a circular na internet.
“Eu por sorte ainda não morri! Estou preparado para as coisas da vida (…) estou ainda nesse tratamento, eles (médicos) vão decidir que tipo de cirurgia que vão fazer. Peço que, quem gosta de mim, reze por mim. Agora, eu tenho muita noção: tenho uma família maravilhosa, uma mulher extraordinária, mas tudo isso quem decide é o chefe lá em cima”, ressaltou Fausto.
Transplante de coração
Na noite do último domingo (20), a direção do hospital em que Faustão está internado divulgou um novo boletim médico sobre seu estado de saúde. O comunicador, que se encontra sob cuidados intensivos, precisará ser submetido à cirurgia de transplante de coração. Neste momento, Faustão está em diálise, que é um processo de filtração do sangue utilizado para eliminar o excesso de líquidos e as substâncias tóxicas.
Além disso, ele conta com o auxílio de medicamentos para ajudar na força de bombeamento do coração. De acordo com o comunicado, Faustão já foi incluído na fila única de transplantes, regida pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Apesar disso, a espera pelo novo órgão pode levar de 12 a 18 meses, de acordo com o Hospital do Coração (HCor).
Em todo o Brasil, mais de 65 mil pessoas estão na espera por um órgão, segundo o Ministério da Saúde. Esse número, inclusive, é um dos maiores dos últimos 25 anos. Destas mais de 65 mil pessoas, 386 estão atualmente à espera de um coração.