Detonou

José de Abreu faz chacota após harmonização de Bolsonaro

Ator criticou aparência do ex-presidente que passou por um procedimento no valor de R$ 80 mil, sendo cerca de R$3 mil cada dente

Jenifer Alves
Repórter do EM OFF

O ex-presidente Jair Bolsonaro decidiu mudar o visual em meio à polêmicas sobre uma possível prisão. Apesar de tentar parecer mais jovem, as fotos do antes e depois viraram chacota na internet. De antemão, a situação já gerou buxixo nas redes sociais, mas, além disso, o artista José de Abreu também decidiu dar sua opinião. O ator sempre se mostrou contrário aos ideais do político.

A princípio, dentre as mudanças adotadas por Bolsonaro, a aplicação de lentes dentais foi a mais comentada. Inclusive, foi exatamente sobre ela que José de Abreu decidiu opinar. Segundo a revista Veja, o ex-presidente pagou cerca de R$84 mil em todo o procedimento. Ao todo, foram 28 dentes restaurados. Cada um custou em média R$ 3 mil.

“Naqueles dentes tortos? Impossível”, comentou José de Abreu. Segundo o jornal O Estado de Minas, o dentista de Bolsonaro trocou todas as próteses do ex-presidente. Ele informou que as peças anteriores estavam desgastadas pelo tempo e que o objetivo era passar uma imagem mais natural. “Bolsonaro, pelo que percebi, ficou muito feliz com o sorriso, saiu satisfeito do consultório”, disse o dentista, Rildo Lasmar.

Após as eleições

O político voltou ao Brasil em março deste ano, depois de passar três meses nos Estados Unidos. Anteriormente, especulava-se que o ex-presidente havia retornado ao país para atuar como cabo eleitoral para as eleições municipais de 2024. Atualmente, Bolsonaro e a ex-primeira-dama moram em Brasilia. Segundo uma reportagem do UOL, os dois estão em um condomínio de luxo da capital.

Ainda de acordo com a apuração, o aluguel da residência é estimado em R$12 mil. Bolsonaro é investigado pela Polícia Federal em um esquema de revenda de joias. Segundo a PF, em suma, os itens deveriam constar no acervo público. Apesar disso, os objetos foram omitidos e vendidos. A investigação aponta que a venda das peças tinha como objetivo apenas o lucro do ex-presidente.

Ainda de acordo com a PF, Mauro Cid ficou responsável por vender as peças. Ele foi ajudante de ordens de Jair Bolsonaro nos quatro anos de mandato. Os agentes chegaram até o militar durante as investigações sobre falsificação do cartão de vacinação. Ele é filho de Mauro César Lourena Cid, general da reserva. Ele foi colega de Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Anteriormente, os dois serviram em Resende, no Sul Fluminense.