NAS REDES SOCIAIS

Ludmilla debocha após ser acusada de fazer campanha para Lula em show

Cantora se pronunciou nas redes sociais após vereador de São Paulo entrar na Justiça para bloquear pagamento de um de seus shows

Jean Telles
Repórter do EM OFF

A cantora Ludmilla se pronunciou em suas redes sociais na tarde dessa segunda-feira (30), após o vereador da cidade de São Paulo, Fernando Holiday (Novo), entrar na Justiça para bloquear os pagamentos de um show da cantora realizado na mesma cidade, no último final de semana. Segundo o político, a funkeira fez campanha para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao pedir para o público presente em seu show, fazer um “L” com as mãos. 

“O município promoveu evento com a cantora para promover um evento cultural, entretanto, o evento ficou marcado pela grande manifestação política em favorecimento de um pré-candidato”, reclamou o político. E prosseguiu: “O evento claramente ‘beneficiou pessoas determinadas’, uma vez que, a artista puxou a plateia para enaltecer o símbolo de um pré-candidato à presidência”, finalizou Fernando Holiday. 

A ação será julgada pela Vara de Fazenda Pública da TJ paulista. Após as denúncias do político chegarem até as redes sociais, Ludmilla usou seu perfil no Twitter, para comentar a intenção do político de suspender seu pagamento no show da “Virada Cultural”. Em tom debochado, Ludmilla lembrou que seu nome também começa com “L”: 

“Ô @FernandoHoliday, deixa eu contar um segredo: meu nome também começa com a letra L! É cada uma que parece duas, aí aí”, debochou a dona do hit “Rainha da Favela”. Nos comentários de sua publicação, sua esposa a ex-BBB Bruna Gonçalves, também fez questão de se pronunciar: “Eu achava que o analfabetismo era uma causa de inelegibilidade”, ironizou a dançarina. 

Em outra publicação, Ludmilla fez questão de compartilhar um vídeo, com trecho do show em que fazia justamente o gesto polêmico, apontado pelo vereador de São Paulo como possível campanha política para o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva.  

Vale lembrar que atos políticos impulsionados por artistas, tem se intensificado esse ano desde a realização do festival Lollapalloza que aconteceu em março, também em São Paulo. Em quase todos os dias do evento, artistas dispararam críticas a gestão do presidente Jair Messias Bolsonaro.

Na ocasião, a cantora Pabllo Vittar correu enrolada a uma bandeira que continha uma imagem do ex-presidente Lula. O que motivou, inclusive, em uma ação do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Raul Araújo, que chegou a proibir manifestações semelhantes durante o festival, a decisão, no entanto, não vingou.