fez apelo!

Ludmilla ‘pressiona’ SBT a demitir Marcão do Povo após vencer processo

Cantora fez desabafo nas redes sociais após vencer processo por racismo contra o apresentador do SBT

Jean Telles
Repórter do EM OFF

A cantora Ludmilla usou suas redes sociais nessa quinta-feira (22), para fazer um desabafo após ter vencido processo por racismo movido contra o apresentador Marcão do Povo. Em seu perfil no Twitter, a musicista rememorou drama vivido ao perder a ação em primeira instância para o comunicador, comemorou a decisão atual da Justiça e ainda sugeriu que o SBT demita o jornalista. 

Como é sabido, Marcão do Povo apresenta atualmente o jornalístico “Primeiro Impacto”, na emissora de Silvio Santos: “No meio de tanta tragédia, finalmente uma notícia boa Brasil! Chorei tanto quando saiu a notícia que eu tinha perdido esse processo e hoje finalmente esse racista tá pagando”, começou dizendo Ludmilla. 

E seguiu: “Não tanto quanto deveria, por me humilhar e fazer o que tantos brasileiros sofrem diariamente na pele, literalmente. Hoje você vai ter que engolir as lágrimas de alegria que chorou naquele programa quando saiu o decreto de que você tinha ganho a primeira etapa do processo. Agora cabe ao @SBTonline decidir se vai manter um racista na casa!”, escreveu a artista. 

Nos comentários de seu post, internautas se dividiram: “Só por que o cara foi condenado ele não tem o direito de trabalhar mais?”, discordou um internauta. “Parabéns pela vitória Lud, sabemos que não é nem o mínimo do que deveria já ter acontecido há séculos, mas já é um começo. Estamos contigo!”, apoiou uma fã da cantora. 

Entenda

Relembrando, o apresentador Marcão do Povo foi denunciado ao Ministério Público do Distrito Federal, após ter chamado Ludmilla de “pobre macaca”, em 2017. O jornalista foi absolvido em uma decisão dada em 1ª instância, pela 3ª Vara Criminal, em março deste ano. Após Ludmilla recorrer da decisão, os desembargadores resolveram condenar Marcão do Povo.  

Por 3 votos a 0, o atual contratado do SBT foi condenado a prisão em regime aberto, que pode ser substituida por uma pena “restritiva de direitos”. Dentre as punições, estão previstos serviços comunitários, além de pagamento de quantias a instituições carentes.