O influenciador Bruno Aiub, conhecido como Monark, revelou que está tendo dificuldades de manter seu podcast depois de ter sido multado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em R$ 300 mil. Além da multa, Monark também teve diversos perfis bloqueados em redes sociais. A decisão, segundo ele, atrapalha no ganho de dinheiro e impede o pagamento de funcionários.
“Isso dificulta muito a minha vida. O Rumble (plataforma de vídeo) infelizmente suspendeu o meu contrato. Como vocês sabem, eu tenho uma equipe. O Rumble pagava minha operação e os salários da minha equipe. Com o contrato suspenso, fica difícil de continuar com meu podcast. É caro manter a estrutura”, afirmou Bruno.
Vale lembrar que o influencer foi “penalizado” pela Justiça no início do ano passado, depois de defender a formalização de um partido nazista no Brasil. Desde então, Monark está impedido de criar perfis em plataformas digitais. A multa de R$ 300 mil, inclusive, se deu pelo descumprimento da decisão de Alexandre de Moraes.
“A criação de novos perfis se revela como um artifício ilícito utilizado para produzir e reproduzir conteúdo que já foi objeto de bloqueio nestes autos, veiculando novos ataques, violando decisão judicial, o que pode caracterizar, inclusive, o crime de desobediência”, escreveu Moraes em sua decisão.
Mais polêmica
Em janeiro deste ano, Monark se envolveu em outra polêmica. O youtuber foi detonado nas redes sociais após ter dado uma “solução” para o fim da violência contra as mulheres. No Twitter, o criador de conteúdo digital afirmou que mulheres deveriam ser treinadas a atirar desde jovens para evitar possíveis violências.
“Toda mulher deveria ter e andar com uma arma na rua. Deveriam ser treinadas aos 17 anos a atirar, aí queria ver homem merda fazer alguma coisa”, afirmou o influenciador. Depois da fala de Monark, algumas pessoas o responderam de forma irônica.
“Monark, qual seria a solução pra mim que sofri abuso sexual aos 9? O treinamento deveria ser mais cedo?”, escreveu a ex-nadadora Joanna Maranhão. “O desrespeito à mulher é uma cultura nesse país. Você defende que se mate o indivíduo, mas que a cultura permaneça. É isso? Calado é um poeta. Homens devem ser ensinados a respeitar”, opinou a pesquisadora Bia Pontes.
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