Perigoso

Nikolas Ferreira faz insinuação após morte de cantor Pedro Henrique e é detonado

O cantor morreu aos 30 anos de idade

Lara Santana
Repórter do EM OFF

Na manhã desta quinta-feira (14), a internet se surpreendeu com a notícia da morte súbita do cantor gospel Pedro Henrique, enquanto se apresentava na Feira de Santana, na Bahia. Não demorou muito para que o deputado federal Nikolas Ferreira e seus seguidores usassem da notícia para supostamente insinuar que o infarto fulminante do bahiano teria sido causado pela vacina da Covid-19. Após isso, ele foi fortemente repudiado pelo pastor Hermes Fernandes.

Na rede social X, antigo Twitter, Nikolas Ferreira compartilhou a gravação do exato momento em que Pedro Henrique parou de cantar e caiu em meio ao show. Na legenda, o deputado federal escreveu: “Vai virar rotina jovens morrerem subitamente dessa forma? Que Deus console essa família”. Em seguida, uma enxurrada de comentários falaciosos culpando a vacina contra a Covid-19 começaram a aparecer.

Nikolas Ferreira foi escrachado

Revoltado com a situação, o pastor Hermes Fernandes fez questão de responder a publicação do deputado federal, lamentando a politização da morte de Pedro Henrique. “Em 2007, o pastor Moysés Malafaia morreu durante sua ministração no púlpito da igreja. Mortes súbitas ocorrem desde sempre. Tentar capitalizar politicamente a morte de um jovem cantor gospel, insinuando que teria a ver com a vacina é, no mínimo, desumano e irresponsável”, escreveu ele.

No início deste ano, voltaram a circular pela internet algumas fake news sobre a vacina que combate o coronavírus. Dentre elas, que pessoas de várias idades estariam sofrendo de mal súbito após serem imunizados contra a doença. Apesar disso, a notícia foi desmentida pelo Ministério da Saúde. As informações mentirosas divulgadas são prejudiciais para a população, podendo causar o aumento do número de casos de Covid-19 no país.

“Os imunizantes são comprovadamente seguros e eficazes, como o próprio Ministério da Saúde garante, uma vez que estes possuem autorização de uso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e passam por um processo rígido de avaliação pela Fundação Oswaldo Cruz”, diz o site do Governo Federal.