Na manhã desta quarta-feira (31), a jornalista Rachel Sheherazade fez questão de zombar da polêmica judicial envolvendo o empresário Luciano Hang. O presidente das lojas Havan foi condenado a pagar uma multa milionária após coagir seus funcionários a votarem no, até então, candidato à presidência Jair Bolsonaro nas eleições de 2018. A ex-âncora do telejornal noturno do SBT lembrou da interferência que o empreendedor teria feiro em sua vida profissional.
A publicação de Rachel Sheherazade foi feita na rede social X, antigo Twitter, e já passou da marca de 100 mil visualizações. Sem citar o nome de Luciano Hang, a jornalista falou sobre o que aconteceu para que ela fosse demitida do Jornal do SBT. “Há 3 anos, um sujeito ‘sugeriu’ minha demissão do jornalismo. Pouco tempo depois, eu estava sem trabalho. Hoje, ele foi condenado por constranger seus funcionários a votarem em determinado candidato – famoso voto de cabresto. Os coronéis de hoje em dia ostentam impérios de bugingangas, mas ainda acham que estão acima da lei”, escreveu a ex-Fazenda. Para ilustrar, a profissional usou a foto de um papagaio de crochê verde e amarelo.
Nos comentários, muitos usuários das redes sociais comemoraram junto com Rachel Sheherazade a decisão da justiça brasileira. “Que esses marginais sejam punidos onde lhes doe mais, no bolso”, disse um internauta. “A lei é lei. Pode passar anos, a justiça sempre prevalece. Você é maravilhosa, admiração aqui só aumenta. Nada como dormir com a consciência limpa, em saber que é uma pessoa, que não abre mão de seus valores, por nada e por ninguém”, escreveu uma fã da jornalista. “A tranquilidade de quem sempre esteve certa”, apontou uma terceira pessoa.
Relembre a polêmica de Luciano Hang
O empresário foi condenado pelo juiz Carlos Alberto Pereira de Castro, da 7ª Vara de Trabalho de Florianópolis, a pagar uma multa de mais de R$85 milhões de reais por assédio eleitoral aos funcionários de suas lojas da Havan. De acordo com o Ministério Público do Trabalho, Luciano Hang chegou a ameaçar fechar os estabelecimentos e também a demitir seus funcionários caso o adversário de Jair Bolsonaro, Fernando Haddad, vencesse as eleições no ano de 2018.