Nesta quarta-feira (20) o jornalista Reinaldo Gottino recebeu a imprensa em uma coletiva, além dos fãs, em São Paulo, para o lançamento do seu primeiro livro. Em ‘Você Pode Ser Grande’, o apresentador do Balanço Geral (Record TV), registrou toda sua trajetória até se tornar um dos principais nomes do telejornalismo brasileiro.
Durante a coletiva, em entrevista para o EM OFF, Gottino se emocionou ao relembrar sua infância simples, em que ganhou dos pais um rádio de pilha, e ali, começou sua paixão pela comunicação. Cheio de emoção ao ver o quanto conquistou, o comunicador falou de superação e como foi escrever sua história e reviver nas memórias tudo o que passou até alcançar o sucesso profissional e pessoal.
“Eu me emocionei muito, em vários momentos, e eu estou muito emocionado agora. O fato de vocês estarem aqui é a demonstração de que deu certo e que você pode ser grande. Eu me emocionei demais em vários momentos, porque é uma história simples, não tenho uma história triste pra contar, nunca pensei fome, embora sempre tive uma vida dura, estudei em escola pública e não sabia se ia fazer faculdade. Vim de uma época em que não se tinha o hábito de fazer faculdade, raramente alguém da família fazia faculdade”, declarou. “Eu ouvi essa frase: ‘Você pode ser grande’. Isso mudou a minha vida completamente”, resgatou ele.
Apesar das dificuldades, sem a certeza de que iria entrar em uma faculdade, depois de enfrentar o transporte público cheio de São Paulo, ainda assim, Gottino revelou que acreditava que algum dia sua vida poderia mudar. “Sabia que as coisas podiam acontecer […]. Hoje meu principal objetivo é estimular nas pessoas que estudem, corram atrás, façam uma faculdade, tenha uma profissão”, aconselhou ele.
“Então, eu queria estimular isso nas pessoas, pra essa mesma turma lendo o livro veja que se esse garotinho da zona leste pode ‘eu também posso’”, comentou Gottino. Ao falar do começo da carreira, Gottino contou que a mãe dele o incentivou quando deu um radinho de pilha, e esse foi seu primeiro contato com a comunicação. “Fui me apaixonando pelo rádio e pela comunicação. Ouvia Osmar Santos narrando os jogos e ia dormir eu não sabia se queria ser jogador ou narrador de jogo futebol”, contou.