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Saiba quem é o apresentador encontrado morto em ilha grega

O apresentador britânico Michael Mosley foi encontrado morto em uma ilha grega depois de quatro dias desaparecido

Karen Bandeira
Repórter do EM OFF

Neste domingo (9), uma triste notícia tomou conta da mídia internacional. O apresentador Michael Mosley foi encontrado morto em uma ilha grega. A morte do médico foi confirmada pela sua própria esposa Clare Bailey Mosley, por meio de um comunicado divulgado pelo jornal britânico “BBC”. O comunicador estava desaparecido desde a tarde da última quarta-feira (5), na pequena ilha de Symi, no leste do Mar Egeu.

Depois de sair para uma caminhada na praia de Agios Nikolaos e ficar desaparecido por cerca de quatro dias, o corpo do apresentador foi encontrado em uma encosta perto do bar da praia de Agia Marina. De acordo com sua esposa, ele teria pegado o caminho errado durante a caminhada e desmaiou. Por volta das 8h45 (horário de Brasília), o corpo foi resgatado e foi a caminho de Rodes, onde será identificado de forma oficial, segundo o prefeito da ilha, Eleftherios Papakalodoukas. Uma fonte policial disse à “BBC News” que ele já estaria morto “há vários dias”.

É devastador ter perdido Michael, meu marido maravilhoso, engraçado, gentil e brilhante”, declarou Clare Bailey Mosley. “Minha família e eu ficamos extremamente confortadas com a manifestação de amor de pessoas de todo o mundo. Está claro que Michael significou muito para muitos de vocês”, prosseguiu a esposa do apresentador, que foi apoiada por seus quatro filhos e que se encaminharam para a Grécia.

Michael Mosley tinha 67 anos e era bastante conhecido por seus experimentos ousados e por seus conteúdos sobre vida saudável e medicina. Nascido na Índia, morou nas Filipinas quando pequeno e aos sete anos foi enviado para a Inglaterra para frequentar um internato. Já estudou Filosofia, Política e Economia, trabalhou como banqueiro de investimento, mas abandonou tudo e seguiu o caminho da medicina no Royal Free Hospital, em Londres.

Em 1985, o apresentador entrou na “BBC” como produtor assistente e produziu programas de Ciência da emissora como “Tomorrow’s World”, “QED” e “Horizon”. Além de diversos outros experimentos, o astro da TV e da rádio britânicas ficou bastante famoso após injetar veneno de cobra em seu próprio sangue e também conviver com tênias em seu sistema digestivo por seis semanas para um documentário da BBC.

Inclusive, a emissora onde o médico trabalhou por muitos anos emitiu uma nota de pesar logo cedo, neste domingo: “Ele foi um brilhante divulgador científico e produtor de programas, capaz de tornar simples os assuntos mais complexos, mas também era apaixonado por envolver e entreter o público, inspirando a todos a viver uma vida mais saudável e plena”.