Grave!

Samara Felippo expõe decisão contraditória da Justiça após denunciar racismo contra filha

A atriz lembrou que as autoras do crime confessaram, mas que o caso não está sendo conduzido da forma correta

Lara Santana
Repórter do EM OFF

Na tarde desta quarta-feira (12), a atriz Samara Felippo usou as redes sociais para atualizar os seguidores sobre o caso de racismo vivido pela própria filha dentro da escola. De acordo com a artista, a denúncia já chegou à Justiça, que começou a ouvir os envolvidos. Entretanto, segundo o relato, o juiz responsável pelo caso já teve acesso ao depoimento de todos os envolvidos, mas não quer ouvir a principal afetada pela história, a jovem Alícia, vítima do preconceito.

A denúncia de Samara Felippo foi compartilhada no perfil no Instagram da atriz e ela se mostrou bastante estarrecida com toda a situação. “Vítima de racismo EXPLÍCITO ocorrido na escola, no dia 22 de abril, minha filha, de 14 anos, foi proibida de manifestar-se no processo que apura a conduta de suas ex colegas de escola, agressoras que inclusive confessaram a prática de racismo”, contou a famosa. Ela também revelou que o Colégio Vera Cruz, instituição onde a adolescente estuda, também reconheceu o ato preconceituoso.

“Ela poderá participar da audiência, mas CALADA, sem direito de apresentar sua versão dos fatos. Uma vez que as agressoras já foram OUVIDAS e contaram suas versões”, continuou Samara Felippo. Em seguida, a atriz indagou o motivo do comportamento preconceituoso não estar sendo considerado como tal.

“Por que um ato infracional análogo ao crime de RACISMO, confessado pelas agressoras, está sendo tratado como VIOLAÇÃO DE DIREITO AUTORAL? Ou seja, tratado como se as agressoras somente tivessem rasgado um trabalho escolar e pronto. Existe uma frase violenta de cunho racista no interior do caderno. Por que isso não está sendo levado em conta?”, questionou ela.

Em seguida, a ex-global afirmou que resolveu postar atualizações do caso porque está assustada com o andamento dele. “Até o momento a Justiça não me ouviu, não ouviu minha filha, não ouviu os meus advogados”, relatou ela. “Não sei o que pensar sobre essa decisão. Meus advogados estão tomando as devidas providências, mas estou estarrecida. A relativização do racismo persiste”, finalizou a atriz Samara Felippo.