O ator Tony Ramos, um dos mais aclamados artistas da dramaturgia brasileira, completa 75 anos nesta sexta-feira (25). Em quase seis décadas de trabalho, o artista já deu vida a mais de 162 personagens e atualmente vive Antônio La Selva de “Terra e Paixão”. Apesar da carreira monumental, o famoso não tem a intenção de parar e quer continuar atuando.
Em quase seis décadas de vida nos palcos e diante das câmeras, já deu vida aos mais diversos personagens, como os vilões Clementino (Torre de Babel), Carlos Braga (O Rebu) e Zé Maria (A Regra do Jogo), e os adorados Tonico (Bebê a Bordo), Márcio Hayalla (O Astro), Boanerges (Cabocla) e Totó (Passione). E se depender dele, a lista de personagens só deve aumentar.
Em entrevista ao gshow, Tony Ramos falou que não pensa em parar tão cedo. “Não sou um homem que pensa: ‘Vou parar amanhã’. O que pretendo é diminuir o ritmo, redimensionar minha carreira, mas parar de trabalhar, não. Estou chegando aos 75 anos, uma idade redonda, bonita, e pretendo chegar aos 85, 88, 90… Quando se tem saúde e pode, trabalhar é um reforço de saúde”.
Aclamado em ‘Terra e Paixão’
No capítulo exibido nesta quinta-feira (24) em “Terra e Paixão”, Tony Ramos e Cauã Reymond arrancaram elogios do público ao protagonizarem uma cena em que Antônio La Selva pede perdão ao filho Caio. “Nunca consegui amar voce como amei o Daniel e amo a Petra….Mas eu tava enganado. Escuta…. Olha…. Dá um abraço. To pedindo perdão”, diz o vilão.
Nas redes sociais, os telespectadores e internautas se emocionaram com a cena. “Que cena… muito linda! Finalmente o Caio recebendo o carinho que sempre quis do pai”, disse a internauta Juliana Figueiredo no Twitter. “Como que faz pra odiar o La Selva assim?”, questionou Edu Ribeiro. “Que cena forte e linda!! Deu para sentir a emoção deles na pele! Tony Ramos e Cauã Reymond arrasaram!”, comentou Juliana Serafim.
Apesar de viver um vilão na novela das 21h, Tony Ramos tem fama de bom moço, mas acha isso uma bobagem. “Gostam muito de falar isso de mim há anos e eu fico: ‘Ai que coisa monótona, lá vem a história do ‘bom moço”. Nada mais sou do que um cidadão que ama ao próximo sob o aspecto do respeito a ele. Não sou íntimo de todo mundo, não sou mesmo. Tenho grandes amigos e amigas, mas não tenho essa intimidade com todo mundo, o que seria, aí, sim, mentiroso”.
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