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Ana Maria não se controla e ataca políticos que querem criminalizar vítimas de estupro

A comunicadora abriu o jogo e falou tudo o que pensa a respeito do projeto de lei que equipara o aborto a homicídio

Bruno Pinto
Repórter do EM OFF

No “Mais Você” desta segunda-feira (17), Ana Maria Braga se mostrou revoltada com a PL do aborto. Ao vivo, a apresentadora da TV Globo chamou os deputados na responsabilidade e tratou de comentar o assunto da maneira mais clara possível. Ela não poupou palavras para descrever a sua indignação e se referiu ao assunto como “injustiça”.

A comunicadora iniciou comparando o prazo imposto no projeto de lei com a demora que a população encontra diariamente para ter acesso ao básico. “É algo irreparável, pois vai ficar para o resto da vida. Além disso, não é fácil buscar caminhos porque isso toma tempo. Muitas vezes, no país que a gente vive, leva mais do que vinte e duas semanas, pois não se acha UPA, um médico que faça”, iniciou.

“Para fazer um exame para constatar câncer, tem uma lei que garante o exame em 30 dias dias, mas sabe quanto tempo leva? Seis meses ou até mais… Então, onde é que já se viu fazer um negócio desse? Em que a punição da vítima pode ser maior do que a de quem fez o ato, ou seja, de quem estuprou”, continuou a apresentadora.

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Em seguida, Ana Maria Braga chamou atenção dos deputados e disse esperar que a PL não siga em frente. “Senhores políticos, vocês que estão votando e a gente está na mão de vocês, a sociedade espera que esse projeto não seja aprovado sem uma discussão ampla. Ele representa uma tremenda injustiça”, disparou a loira.

Para concluir, a comandante do “Mais Você” rebateu a fala de algumas pessoas sobre o assunto e deixou um recado. “É fácil falar para entregar o filho para adoção, assim como eu escutei ontem. Mas eu queria mesmo é saber se fosse filha de algum de vocês que estão votando nesse projeto, se fosse alguém da sua família… E se a sua mulher fosse estuprada? E aí? Como é que ia fazer? Isso acontece todos os dias! Basta ver o que acontece no Brasil e saber com relação ao que as mulheres sofrem por aí”, finalizou a comunicadora.