Em abril, após uma longa parceria, Marcos Hummel foi demitido da Record TV. No entanto, somente agora, cerca de um mês após o seu desligamento, detalhes de sua passagem pela emissora de Edir Macedo vieram à tona. Por meio de uma ação judicial, o jornalista afirma ter sofrido assédio e cobra nada menos que R$3,5 milhões de indenização.
Com audiência agendada para o dia 06 de junho, Marcos Hummel solicita o reconhecimento de diversos diretos trabalhistas referentes aos mais de 15 anos que prestou serviços para a emissora como pessoa jurídica. Dentre as exigências do comunicador, destacam-se o pagamento de décimo terceiro salário e férias remuneradas. Mas não para por aí.
Os detalhes da ação movida por Marcos Hummel foram revelados pelo portal Notícias da TV, que divulgou ainda uma denúncia de assédio moral por parte de Antonio Guerreiro, vice-presidente de jornalismo da Record TV. O motivo? O apresentador mantinha contato com Douglas Tavolaro, antecessor de Guerreiro.
Em 2022, o comunicador deixou o comando do “Câmera Record” após mais de uma década. Na “geladeira” da emissora de Edir Macedo, Marcos Hummel ficou longe das telinhas por praticamente dois anos sob justificativa da pandemia de Covid-19. De lá pra cá, sua presença no canal paulista se resumiu apenas a narração de algumas atrações do “Domingo Espetacular”.
MAIS UM CASO
No entanto, não é apenas Marcos Hummel que recorreu à Justiça contra a antiga emissora. Talitha Oliveira, demitida da Record TV depois de 14 anos, também fez o mesmo e está cobrando uma verdadeira bolada do canal paulista. Além de relatar diversos momentos conturbados nos bastidores do canal, a comunicadora denunciou anunciou assédio e pede R$2,5 milhões de indenização.
Talitha Oliveira, que apresentou programas de destaque da Record, como o “Fala Brasil” e o “Domingo Espetacular”, contou que sofreu assédio moral de Antônio Guerreiro. De acordo com a comunicadora, o atual diretor de jornalismo da emissora teve a mesma atitude abusiva com alguns de seus colegas de trabalho.