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No ‘Encontro’, Taís Araújo revela que pensou em abandonar carreira de atriz

Durante o programa "Encontro" desta quinta-feira (16), a esposa de Lázaro Ramos relembrou um momento complicado

Bruno Pinto
Repórter do EM OFF

Taís Araújo foi a convidada especial do programa “Encontro” desta quinta-feira (16). Além de mostrar que está atenta aos últimos acontecimentos de “Pantanal” ao comentar cenas do capítulo de ontem (15), a atriz falou sobre sua participação em “Cara e Coragem” e ainda abriu o coração ao comentar que chegou a ficar muito desanimada com os rumos que sua carreira estava tomando no passado.

Ao participar do “TBT do Encontro”, quadro que seleciona momentos especiais de atores renomados da Rede Globo, a esposa de Lázaro Ramos comentou a história de personagens que fizeram muito sucesso na televisão. Ao ser questionada por Fátima Bernardes, a atriz surpreendeu ao dizer que, mesmo tendo feito dois papeis de destaque na teledramaturgia em aproximadamente dez anos de carreira, não estava animada com sua jornada.

Taís começou relembrando uma de suas primeiras personagens de sucesso nas telinhas, papel que marcou sua carreira como atriz: “Eu simplesmente não pensava nada na época em que fiz a Chica da Silva. Eu tinha apenas 17 anos. Lembro que assim que acabei de fazer a novela, eu vim direto para a Globo. Daí é possível notar uma entressafra de grandes papeis entre 1996 e 2004”.

Na sequência, a mãe de Maria Antônia e João Vicente contou que se sentiu tão desmotivada que se matriculou em uma faculdade em busca de um novo rumo: “Nesse período, eu vinha fazendo papéis bem pequenos e eu não sabia mesmo se eu iria querer continuar nessa carreira. Eu estava muito desanimada e simplesmente não sabia se queria aquela carreira ou não. Foi aí que eu decidi fazer a faculdade de jornalismo e me formei”.

Embora admita que tenha passado por um momento desanimador, Taís fez questão de dizer que ele foi essencial para continuar com sua carreira na dramaturgia: “Mas eu costumo dizer que essa entressafra foi fundamental para a minha formação artística, tendo em vista que eu ainda era uma menina, muito crua… Eu não fui aquela menina que nasceu talentosa, por isso, eu precisei trabalhar muito”.

SOLTOU O VERBO

Em um outro momento do bate-papo com Fátima Bernardes, a atriz comentou a morte de Dom Phillips e Bruno Pereira: “Nós vivemos em um dos países que mais mata ativistas no mundo. A gente fez “Aruanas”, que falava justamente sobre denúncias, inclusive sobre a Amazônia, e a gente acabou entrando muito fundo nisso. Então, quando eu escuto isso, meu coração chega a disparar”.

Sem papas na língua, Taís Araújo não poupou palavras para descrever sua revolta: “Os ativistas lutam por todos nós, até mesmo a favor daqueles que acham que estão contra. Eles são a favor da vida! Nós temos que estar sempre falando isso, porque existe uma outra narrativa que tenta transformar o ativista em bandido… Quando eu vejo isso, sinto muita vergonha desse país”.