EMOÇÃO

No ‘Faustão na Band’, Milton Neves cai no choro ao relembrar tragédia

Durante o programa transmitido nesta quarta-feira (14), o apresentador abriu o coração ao falar da morte de sua eterna companheira

Bruno Pinto
Repórter do EM OFF

Milton Neves, conhecido nacionalmente por sua língua afiada ao comentar assuntos ocorridos dentro e fora do meio esportivo, foi o convidado especial do “Faustão na Band” transmitido na noite desta quarta-feira (14). No “Arquivo Especial”, o jornalista abriu o coração ao relembrar momentos marcantes de sua vida profissional e não conseguiu conter a forte emoção ao relembrar a morte de sua esposa, com quem ficou casado por mais de quatro décadas.

Por mais que tivesse tentado, o choro acabou se tornando algo inevitável assim que começou a falar sobre a construção de um imóvel que ganhará o nome de sua eterna amada, falecida em 2020, aos 65 anos: “Vocês mostraram aí o único prédio da cidade, que o Edifício Carmem Fernandes Neves. Agora nós estamos fazendo um outro, que irá se chamar Residencial Lenice Neves, que também foi para o céu”, disse Milton limpando as lágrimas.

Na sequência, Fausto Silva ressaltou o amor que uniu o casal por tanto tempo e que, até os dias de hoje, permanece vivo no coração de Neves: “A Lenice foi uma mulher extraordinária e dividiu a vida com esse caro ao longo de 42 anos. Ela foi a primeira e a única namorada do Milton”. Ainda muito emocionado, o jornalista falou sobre uma foto exibida no telão do programa: “Dentista, mãe dos meus filhos. Olha só a minha Brasília! Isso [foto] foi no dia do nosso casamento, que ocorreu no dia 07 de janeiro de 1978”.

Em um dos momentos mais marcantes do quadro “Arquivo Pessoal” de ontem, o sogro, Hélio Magnoni, revelou detalhes de seu comportamento quando ainda era bem jovem e de seu grande sonho em ser contratado pela Bandeirantes. O senhor contou que Milton Neves sempre falava que iria trabalhar na emissora de Johnny Saad e, para provocá-lo, dizia que, caso fosse empregado do canal paulista, seria apenas como faxineiro.

“Na época, o meu sogro não era meu sogro. Ele falou bem aí no vídeo, até porque trabalhar na Bandeirantes era uma coisa praticamente inatingível, era como você sair voando para a lua sem foguete, mas a coisa acabou dando certo. Sempre que vou ao banheiro aqui, eu lembro do meu sogro, que falava bem assim: ‘Você pode até trabalhar lá, mas só se for para limpar privada”, concluiu o comandante do programa “Terceiro Tempo”.

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